A ação dos atacantes consiste em utilizar o ransomware para criptografar os dados dos usuários. Em seguida, fazem contato por e-mail exigindo o pagamento de resgate, geralmente em bitcoin. Mesmo quando o resgate é pago, o usuário não tem qualquer garantia que terá o acesso a seus dados de volta. “A única proteção realmente efetiva contra o ransomware é proteger os dados fazendo backups periódicos”, aconselha Miriam von Zuben, analista de segurança do CERT.br. Os dispositivos que contém os backups, por sua vez, devem manter-se desconectados do sistema, pois os criminosos podem buscar outros dispositivos conectados, locais ou em rede, e criptografá-los também.
“O ransomware não é um malware novo. Observamos que tinha caído em desuso, porém voltou a ser utilizado de maneira muito significativa, principalmente a partir do ano passado. Os criminosos não fazem distinção entre usuários e profissionais de tecnologia, portanto, qualquer um pode ser vítima. E visam desde equipamentos do dia a dia, como computadores, tablets e smartphones, até a dispositivos mais sofisticados, como servidores”, complementa Miriam.
Além de explicar o funcionamento do ransomware e outros tipos de códigos maliciosos como worm, bot e spyware, o fascículo detalha os cuidados a serem tomados ao instalar aplicativos e clicar em links, e reforça a importância de manter o computador atualizado, instalar um antivírus, usar um firewall pessoal e proteger os dados. Os usuários também encontram outras recomendações complementares para prevenir-se do ransomware nos fascículos Dispositivos Móveis e Computadores.
Sobre o CERT.br
O CERT.br é o Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil. Desde 1997, o grupo é responsável por tratar incidentes de segurança envolvendo redes conectadas à Internet no Brasil. O Centro também desenvolve atividades de análise de tendências, treinamento e conscientização, com o objetivo de aumentar os níveis de segurança e de capacidade de tratamento de incidentes no Brasil. Mais informações em http://www.cert.br/.
Sobre o Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR – NIC.br
O Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR — NIC.br (http://www.nic.br/)
é uma entidade civil, de direito privado e sem fins de lucro, que
implementa as decisões e projetos do Comitê Gestor da Internet no
Brasil. São atividades permanentes do NIC.br coordenar o registro
de nomes de domínio — Registro.br (http://www.registro.br/),
estudar, responder e tratar incidentes de segurança no Brasil —
CERT.br (http://www.cert.br/),
estudar e pesquisar tecnologias de redes e operações — Ceptro.br (http://www.ceptro.br/),
produzir indicadores sobre as tecnologias da informação e da
comunicação — Cetic.br (http://www.cetic.br/),
implementar e operar os Pontos de Troca de Tráfego — IX.br (http://ix.br/),
viabilizar a participação da comunidade brasileira no
desenvolvimento global da Web e subsidiar a formulação de
políticas públicas — Ceweb.br (http://www.ceweb.br),
e abrigar o escritório do W3C no Brasil (http://www.w3c.br/).
Sobre o Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br
O Comitê Gestor da Internet no Brasil, responsável por
estabelecer diretrizes estratégicas relacionadas ao uso e
desenvolvimento da Internet no Brasil, coordena e integra todas as
iniciativas de serviços Internet no País, promovendo a qualidade
técnica, a inovação e a disseminação dos serviços ofertados. Com
base nos princípios do multissetorialismo e transparência, o
CGI.br representa um modelo de governança da Internet democrático,
elogiado internacionalmente, em que todos os setores da sociedade
são partícipes de forma equânime de suas decisões. Uma de suas
formulações são os 10 Princípios para a Governança e Uso da
Internet (http://www.cgi.br/principios).
Mais informações em http://www.cgi.br/.
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